segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

No tricolor, base mantida e expectativa de título


O São Paulo terminou o ano de 2007 sobrando em campo. Campeão Brasileiro com quatro rodadas de antecedência o tricolor entra no Paulistão como grande favorito ao título, esperando apagar a escorregada do ano passado, quando a equipe foi eliminada nas semi-finais pelo São Caetano.

Com uma base sólida – o time perdeu apenas o zagueiro Breno e dispensou o volante Fernando - o São Paulo ainda trouxe dois destaques do Botafogo no Brasileiro. Para o lugar do promissor Breno, vendido ao Bayer de Munique por U$ 19 milhões chega o zagueiro Juninho. Líder da defesa alvinegra o jogador marcou 10 gols no campeonato, a maioria de falta.

Na ala-direita, o lugar vago desde a saída de Ilsinho para a Rússia deverá ser ocupado por Joílson. Com passagens por Cabofriense e Cruzeiro o jogador chamou a atenção dos diretores São Paulinos com boas atuações no Brasileirão. Eleito o segundo melhor lateral-direito, atrás apenas do flamenguista Léo Moura, Joílson deve encerrar os improvisos na posição.

Além da permanência de Jorge Wagner a contratação de maior expressão até agora no mercado e do atacante Adriano. Emprestado até o meio do ano pela Internazionale de Milão o atleta, titular na última Copa do Mundo, espera reencontrar o bom futebol e fugir das confusões em que se metia na Itália.

Com contratações de qualidade, a base campeã brasileira do ano passado e a continuidade do trabalho de Muricy Ramalho a torcida tricolor, acostumada aos títulos não espera nada mais que outro caneco para começar bem 2008.


ROGÉRIO CENI

Se existe uma posição em que não há dúvidas no elenco tricolor essa posição é o gol. Eleito melhor jogador do último campeonato Rogério Ceni é sinônimo de tranqüilidade na meta são paulina.

MIRANDA - JUNINHO - ANDRÉ DIAS

Com a venda de Breno e a contusão de Alex Silva, que só deve voltar no fim do Paulistão, a zaga tricolor terá a estréia de Juninho. O líbero deve ter companhia de Miranda e André Dias, no setor que foi a grande força da equipe no ano passado. Assim o técnico manterá o esquema com três zagueiros que utilizou na maior parte da campanha do ano passado.

JOÍLSON – HERNANES – RICHARLYSON – JORGE WAGNER – JÚNIOR

Apesar de já ter declarado que prefere utilizá-lo na ala esqueda Jorge Wagner, comprado em definitivo junto ao Bétis, deve começar o ano como armador da equipe tricolor. Na frente da zaga a dupla de volantes premiada no campeonato brasileiro continua com Richarlyson e Hernanes dando cobertura a zaga e distribuindo o jogo com qualidade. Nas alas Joílson deve ganhar uma oportunidade e Júnior, que terminou o brasileiro como titular e renovou o contrato por mais um ano deverá começar jogando. Como opção Muricy ainda terá Souza, Hugo, Zé Luis, Jadílson e Reasco.

ADRIANO - DAGOBERTO

Um ataque de dar medo. Pelo menos no papel. Se Adriano se recuperar e jogar ao menos 50% do que jogou em sua melhor fase na Europa quando defendeu Parma e Inter de Milão o São Paulo terá em mãos um jogador muito acima do futebol nacional. Como dupla o ágil Dagoberto que, após um período de adaptação ao São Paulo encontrou no fim do Brasileiro seu melhor futebol. O atacante também pode render mais, e assim como Adriano praticar um futebol acima do nível nacional atual, futebol esse que quase o levou a Europa uma vez. Como opção o artilheiro da equipe no ano passado Borges, o rápido Leandro e o amuleto Aloísio podem praticar a rotação necessária num plantel que disputará quatro competições no ano.

foto:
Rubens Chiri

3 comentários:

Braitner Moreira disse...

Adriano será o flop da temporada e deixará os são-paulinos frustrados :P

Mas a defesa nem vai sentir muita falta do Breno, Juninho também é ótimo. O que é triste, já que vai continuar sendo difícil fazer gol nesse time...

Mateus Ribeirete disse...

posso concordar totalmente com o braitner?

ou melhor, nem sei o que esperar do Adriano, pra ser sincero.

Bruno Sobrante disse...

o Adriano pode ser uma incógnita, mas é certo que essa é uma ótima chance para sua redenção. Em boa fase, pode levar o Tricolor ao título da Libertadores, ser artilheiro, querido pela torcida e voltar para a Inter para tomar o lugar do fraco Julio Cruz. Do contrário, fica marcado como fiasco do ano e volta à Europa para ser negociado com algum time de menor expressão. Porque paciência tem limite, não é mesmo?